sábado, 14 de novembro de 2009

A escola da vida

Aprendemos todos os dias. Um dia, quando nem sabiamos direito o que era andar, tentamos. Começamos engatinhando, depois firmados pelas mãos de nossos pais, começamos a dar uns passinhos cambaleantes. A falta da consciência do perigo nos fazia arriscar e mesmo sem sentir as protetoras mãos nos segurando, pronto!!! Damos alguns passinhos e caímos com o bumbum no chão. E assim aprendemos como andar... Quando olhamos para o rostinho de uma criança não percebemos medo, mas ousadia.

O tempo passa e começamos a ter frustrações, as quedas são maiores, pois a nossa altura também é maior. Então as nossas vidas são envoltas por responsabilidades, por coisas que exigem escolhas. O medo da "queda", do erro, nos faz refletir antes de cada decisão, e isso é importante, mas quando o ele nos impede de seguir em frente, de optar por aquilo que percebemos que é melhor para nós, precisamos parar e refletir sobre as nossas atitudes, sobre as nossas frustrações e assim reavaliarmos a importancia da ousadia.

Seria bom que fossemos sempre como crianças. Se não olhassemos as circunstancias e não nos preocupassemos tanto com o futuro, mas vivessemos aquele momento como único e real, escolastico pontual.

Seria bom que pensassemos como crianças. Elas não se baseiam em decepções, pois ainda não as têm, caso tenham-nas, não conseguem ainda racionalizá-las, então buscam o seu alvo e "andam em direção a ele.

Seria bom se agissemos como crianças. Se não nos basseassemos naquilo que acreditamos ser, mas procurássemos somente aquilo que é e não é, não passaríamos por tantos questionamentos. Assim a vida seria menos complicada.

Bem... Sabe... Ser como crinça nos ajudaria e muito a sermos adultos saudáveis e isso deveria ser um exercicio diário. Seja criança com seus pais, com seus amigos, com sua esposa. Não esquecendo das responsabilidades, mas não as deixando que sejam os norteaores da sua vida.

sábado, 12 de setembro de 2009

Norteadores

Entre vários pensamentos sobre o sentimento humano, tenho me colocado como um questionador das coisas do coração. Costumo observar as pessoas e procurar nelas a principal fonte de inspiração, do start psíquico em relação a outra, ou seja, busco entender o que motiva um sentimento, o que faz com que ele seja iniciado.

Em alguns casos percebemos um agente ígneo embasado na química, no sentimeto "fisiológico" que envolve a liberação de vários hormônios na corrente sanguínea e faz com que as pessoas sintam uma sensação de bem estar, euforia e atração. Em outros a química não é primordial, não é o agente causador, "startivo", mas a simples emoção de perceber em alguém algo que tanto desejamos. É como se na nossa mente tivesse quadros e destes quandros surgissem um ideal. Desde então o envolvimento se torna forte, impulsivo e intenso. Por último, poderia citar um envolvimento racional que se baseia na observação do outro, no sentido de sonhos e educação . Um sentimento baseado naquilo que para nós é racinal, o "x + y= z".

Em todos esses tipos de sentimento se oberva algo importante. Se andam isoladamente podem ser classificados ou caracterizados como doentios. O desequilbrio pode levar a fortes danos, pois a escolha se baseia em apenas um norteador. Bom seria se chegassemos a um equílibrio e conseguissemos mesclar os três, a química, a emoção e a razão. Isso é algo difícil, mas não impossível.

Mas... Esse é apenas o princípio. Esta tríade de sentimentos nos mostram apenas o primeiro passo. O segundo é mais árduo, mais duro, pois não depende de algo que nasce, cresce e nos faz sentir-nos honrado, mas pelo contrário. A priori depende de uma pré-disposição em ser alguém para alguém e isso machuca o próprio coração, o ego, pois depende de nós, de desfazermos do nosso orgulho. Afinal "os dispostos se atraem", ou seja, se dispôr é desfazer-se de algo, deixar dos muitos achos em busca do bem comum. A posteriori a honra é percebida no conviver, mas isso fica para outra conversa.

Por isso, a mistura entre os sentidos e a renuncia do "eu" são os principais direcionadores para um relacionamento saudável. Isso não significa que tudo dará certo, mas que há uma grande probabilidade de que isso seja uma verdade.

Se disponha... seja alguém para alguém... Analise e se esvazie, assim encontrará o caminho da salvação, este foi o maior sinal da cruz. "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça."